ANÁLISE: Corinthians tem ataque de campeão, mas defesa que compromete

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A forma com que o Corinthians construiu a virada sobre o Guarani, na noite da última terça-feira (24), pode disfarçar o modo com que a equipe sofreu o primeiro gol, logo aos 58 segundos de partida. Então, antes de assoprar, vamos dar um leve tapinha. Mais uma vez o sistema defensivo corintiano bateu cabeças de uma forma desnecessária.

Contra o Bugre, o técnico Fernando Lázaro promoveu a volta da dupla Balbuena e Gil, que haviam atuado juntos somente na estreia, contra o Red Bull Bragantino, há duas semanas. E mais uma vez os dois não foram bem.

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    Na teoria, o paraguaio e o brasileiro seriam as melhores opções para formar o sistema defensivo corintiano, mas apenas nome não garante resultados e ambos estão muito aquém do que um dia foram na carreira, principalmente vestindo a camisa corintiana. Já havia sido assim em Bragança, foi novamente em Itaquera.

    O pior é que as falhas de posicionamento e a facilidade com que o adversário passa não é exclusividade da dupla citada, mas nas oportunidades em que Bruno Méndez foi titular, ao lado de Balbuena contra o Água Santa, e o Gil diante da Inter de Limeira, esses problemas seguiram.

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    No banco de reservas, há um Caetano pedindo passagem, principalmente após ter o contrato renovado com o Timão. E se ele não render também, o clube alvinegro passará não só a ter uma necessidade de mercado, como uma urgência. E do jeito que está jogando, isso pode acontecer, independentemente de uma boa atuação do garoto, pois Balbuena tem contrato de empréstimo até o meio do ano e se não voltar a jogar bem dificilmente a diretoria corintiana vai em busca de um novo empréstimo ou compra definitiva, como aconteceu com Maycon e Yuri Alberto no início desta temporada.

    E dá para respingar as críticas na forma com que Fagner ficou sobrecarregado defensivamente nos primeiros minutos. E a culpa está longe de ser jogador, mas é necessário haver uma cobertura e não deixar a responsabilidade da marcação de um setor nas costas de um atleta de 33 anos. Fábio Santos, por sua vez, que se mostrava perdido defensivamente, teve uma grande atuação em Itaquera.

    Mas passada a primeira linha de quatro, deu gosto de ver o Corinthians contra o Guarani. O time não sentiu o gol por muito tempo, se achou logo aos 10 minutos de jogo, pressionou e conseguiu a virada de forma merecida.

    É incrível ver Renato Augusto, Róger Guedes e Yuri Alberto jogando em alto nível, entrosados e, principalmente, a vontade deles de atuar taticamente, fechando os espaços e trocando posicionamento. O trio foi impecável com e sem a bola. Destaque também para o comprometimento tático do Roni, que foi um motor no meio-campo corintiano no segundo tempo.

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    Ainda me teme o quanto a ausência de um atleta deste trio mexe com o time inteiro, principalmente Renato Augusto, mas acredito que aos poucos o técnico Fernando Lázaro vai encontrar o seus 11 ideias e dificilmente mexerá – com exceção ao fator físico, que é sempre uma incógnita.

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